A instabilidade e o varejo

Realmente, 2023 é um ano desafiador para o lojista do varejo. O primeiro semestre foi conturbado do ponto de vista político-econômico, causando instabilidade tanto para o empreendedor como para o consumidor. A Consultoria PwC fez uma pesquisa com mais de 4 mil CEOs de empresas de 105 diferentes países e revelou as maiores ameaças ao varejo no Brasil:

• Os riscos cibernéticos – 25%
• A inflação – 23%
• Os conflitos geopolíticos – 21%
• As mudanças climáticas e seus impactos – 16%
• A desigualdade social – 6%
• A instabilidade econômica – 32%
• Os riscos sanitários – 10%

Ameaças ao varejo

A mesma pesquisa mencionada acima apresentou os fatores que mais podem afetar a lucratividade dos empreendimentos de varejo nos próximos 10 anos no Brasil:

• Inovações tecnológicas – 67%
• Mudanças no comportamento do consumidor – 63%
• Escassez de talentos qualificados – 57%
• Mudanças na regulação – 56%
• Disrupção na cadeia de suprimentos – 43%
• Entrada de novas empresas no segmento – 43%
• Transição para novas fontes de energia – 38%
  

Enfrentar os desafios

Como enfrentar este cenário de mudanças e riscos? Os CEOs ouvidos pela pesquisa apontaram suas prioridades de investimento para os próximos 12 meses. Em primeiro lugar, com 84% de preferência, está a automação de processos – fazer uso da tecnologia para integração de dados e assim automatizar as tarefas do dia a dia. O objetivo é aumentar a produtividade e melhorar a assertividade das decisões.

Em segundo lugar, com 74% de preferência entre os CEOs, a formação de talentos, principalmente para as áreas prioritárias da empresa, como o setor de atendimento e vendas, por exemplo.

Bora refletir o quanto estamos usando a tecnologia e o quanto estamos investindo em equipe.

Prefeitos

Segundo o relatório Eurocities Pulse Mayors Survey 2023, a maioria dos prefeitos terá dificuldade em ter recursos suficientes ou parciais para atender às necessidades das cidades nas demandas de habitação (38%), alterações climáticas e seus impactos nas cidades (37%) e pobreza urbana e inclusão social (32%). Realmente, um desafio e tanto.